Espécies de animais e de plantas localizadas na
Mata Atlântica são as mais ameaçadas de extinção, de acordo com levantamento
apresentado nesta segunda-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), em decorrência da Rio+20, que acontece no Rio de
Janeiro.
A Conferência das Nações sobre
Desenvolvimento Sustentável se prepara para entrar nesta semana em sua fase
decisiva, com a reunião de chefes de Estado para decidir o documento que
definirá como os países poderão se desenvolver, sem prejudicar o meio ambiente e
erradicando a pobreza.
Até 2005, o Brasil tinha 627
espécies de animais sob risco de desaparecimento, sendo que 269 estão
localizadas no bioma, que abrange grande parte da costa brasileira.
Da flora em extinção, 275
espécies estão localizadas nessas florestas, segundo a última lista oficial
divulgada pelo Ministério do Meio Ambiente, em 2008.
De acordo com o documento do
IBGE, desmatamentos, queimadas, conversão de campos para pastagens e outras
atividades realizadas pelo homem são as principais responsáveis pela redução da
fauna e flora do Brasil.
Áreas
protegidas
Segundo o IBGE, existem atualmente no país 310 Unidades de Conservação Federais (UCs) que protegem 750 mil km² de florestas - uma área equivalente a mais de três vezes o tamanho do estado de São Paulo e que corresponde a 8% do território nacional.
Segundo o IBGE, existem atualmente no país 310 Unidades de Conservação Federais (UCs) que protegem 750 mil km² de florestas - uma área equivalente a mais de três vezes o tamanho do estado de São Paulo e que corresponde a 8% do território nacional.
Deste total, 173 são unidades
de uso sustentável (aquelas que exploração são permitidas desde que haja um
plano de uso coletivo definido pelas comunidades) e 137 são unidades de proteção
integral - a maior parte delas localizadas na Região Norte (77%).
Espécies
invasoras
Sobre as espécies invasoras que chegam ao Brasil e impactam a biodiversidade local, 40% vêm da Ásia e da África. De acordo com o estudo, são árvores frutíferas e plantas forrageiras que chegam intencionalmente e afetam os ambientes naturais.
Sobre as espécies invasoras que chegam ao Brasil e impactam a biodiversidade local, 40% vêm da Ásia e da África. De acordo com o estudo, são árvores frutíferas e plantas forrageiras que chegam intencionalmente e afetam os ambientes naturais.
O país também "exporta" este tipo de
biodiversidade. Um dos casos, segundo o instituto, é o aguapé, planta que
transformou-se em praga ao ser introduzida na África e na América do Norte,
principalmente nos Estados Unidos.
Fonte: G1 Natureza
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