A 17ª Plenária do Comitê de Gestão Ambiental da ISO, que aconteceu em Léon, no México, de 12 a 17 de julho, colocou na agenda temas relavantes para o futuro da normatização do tema. Um deles diz respeito à elaboração e debate sobre a norma sobre pegada de carbono, a ISO TR 14069, documento que servirá para orientar a definição das emissões das empresas.Na reunião, foi aprovada a proposta do Brasil, após a análise da versão atual do documento, de inclusão de nova categoria de emissões diretas, referente a emissões de GHG a partir da biomassa. Neste pleito, o país contou com representação da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg).
A delegação brasileira ficou com prazo até setembro deste ano para elaborar um texto sobre a proposta. Durante a plenária, na qual o Departamento do Meio Ambiente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) integrou a delegação da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), também foi incluída, entre as categoriais de emissões de GHG, a de emissões diretas por combustão de fonte móvel. A medida auxilia as organizações quando forem estabelecer os seus inventários.
Além deste ponto, o encontrou gerou outros resultados, como a revisão da norma de rotulagem ambiental, a elaboração da norma sobre “pegada da água” e a divulgação e aplicação do guia ISO 64 sobre aspectos ambientais em normas de produtos, considerando a abordagem do ciclo de vida. (com informações da Agência Indusnet Fiesp).
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