quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Não é uma mudinha, é uma árvore!

Quem não gosta de uma boa sombra, de comer frutos suculentos e doces, de ter suas histórias e cartas registradas numa folha de papel! Pode até parecer clichê, mas estes e muitos outros benefícios são disponibilizados pelas árvores.

Sob o aspecto econômico, podemos obter valiosos produtos da árvore como a madeira para as construções e o mobiliário, celulose para o papel, carvão para as caldeiras, substâncias medicinais, óleos, resinas, gomas, essências, mel, frutos, flores e muitos outros. Quanto ao aspecto ecológico, dela recebemos incontáveis benefícios: a proteção dos solos, rios, nascentes; a preservação da vida silvestre; a manutenção da qualidade de vida...

Por tudo isso, é da maior importância a conscientização e a contribuição de cada um de nós. Afinal, as florestas prestam serviços e bens ao próprio homem. Assim, o IASB engajado em realizar ações de reflorestamento e educação ambiental, mobilizou a comunidade bonitense, empresas privadas e o setor público no plantio de 330 mudas em Área de Proteção Permanente.

Não se trata de plantar uma “mudinha”, muitas vezes sonorizada com um tom de deboche e menosprezo, mas sim de plantar uma árvore que conforme relato inicial possibilita benefícios incontestáveis. Esta ação vai além do transplante da muda do tubete para um buraco no chão. É necessária a mobilização de mão-de-obra para a coleta das sementes, respeitando matrizes de qualidade e a fenologia da espécie, seguido de beneficiamento das sementes, que em alguns casos se faz necessário quebrar a dormência da semente. Seguindo, temos o preparo da terra, o plantio da semente e o empenho de muitas pessoas para que a semente germine, afinal como qualquer outro ser vivo esta precisa de água e nutrientes. Espera-se alguns meses, pois como uma criança a muda precisa crescer e se fortalecer.

Após a constatação que uma área precisa ser reflorestada, adensada ou revegetada, são escolhidas as espécies adequadas para o local, respeitando a sucessão ecológica. Seguindo metodologias apropriadas, testadas e estudadas por pesquisadores, são abertas covas que exigem muito esforço físico e agora sim o transplante da muda, em alguns casos o solo está tão compactado por ações do “homem” que se faz necessário retirar terra de outro local para que a planta cresça. Não bastando, os plantios só podem ocorrer em períodos de chuva e se no dia do plantio não chover, busca-se uma fonte de água para molhar a muda.

Desculpem os leitores que em alguns momentos não entenderam alguns termos, talvez técnicos ou apenas desconhecidos de sua literatura cotidiana. A descrição acima foi um breve relato do desempenho de algumas pessoas que acreditam na conservação ambiental, desde a raiz!

Por: Marilizi Duarte





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