segunda-feira, 9 de julho de 2012

Projeto de proteção da arara-azul no Pantanal.


Na semana passada o Bom Dia MS começou a exibir uma série de reportagens sobre um projeto de pesquisa que está salvando a arara-azul do risco de extinção no Brasil. No Pantanal sul-mato-grossense, a ave já não está mais ameaçada, mas a espécie ainda está em perigo. Especialistas estimam que mais de 10 mil araras-azuis já foram capturadas e vendidas pelos traficantes de animais. A primeira reportagem conta a trajetória de 23 anos de trabalho da bióloga Neiva Guedes.

No início, a pesquisadora saía à pé pelos campos. Depois, conseguiu patrocínio e um veículo traçado para percorrer as estradas pantaneiras e alcançar recantos isolados. Os fazendeiros começaram a abriram as porteiras para a pesquisa. Até então, não existiam estudos científicos sobre a arara-azul.

A fazenda Baú, no Pantanal da Nhecolândia, foi uma das primeiras propriedades monitoradas pelo projeto Arara-Azul, dez anos atrás. Na propriedade há uma área de alimentação das aves batizada de capão das araras. Sete ninhos já foram identificados no pedaço de mata. As araras-azuis voltam sempre para a mesma árvore para botar os ovos.

Atualmente, mais de 100 fazendas em Mato Grosso do Sul e Mato Grosso colaboram com o projeto. Os pesquisadores, que antes queriam estudar a maior de todas as araras, descobriram que a conservação da espécie depende do equilíbrio. Por isso, a pesquisa se estendeu para outras 17 espécies que interagem ou convivem com as araras-azuis.





Fonte: Globo

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