
A pesquisa, publicada na revista científica Ecological Management & Restoration, acaba com a crença de longa data de que plantações de monoculturas podem capturar mais carbono do que uma floresta replantada. Isso é uma grande novidade para os fãs da biodiversidade, porém, o reflorestamento também custa muito mais caro.
De acordo com o estudo, as áreas reflorestadas estocam em média de 106 toneladas de carbono por hectare, o que equivale a 41,5% a mais do que as 62 toneladas estocadas a cada hectare de área de monocultura de coníferas. As florestas replantadas também estocam cerca de 19% de carbono a mais do que espécies madeireiras misturadas plantadas, que em média estocam 86 toneladas por hectare.
Agora que os pesquisadores já conseguem demonstrar que o quão efetivo é o reflorestamento comparado às monoculturas, existe um novo problema: Achar uma forma de fazer com que o reflorestamento se torne mais barato e economicamente competitivo com as plantações.
Uma das formas poderia ser de fazer o reflorestamento mais atrativo para o Mercado de carbono. E também serão necessárias novas técnicas que garantam um habitat para a vida das florestas e que estoquem carbono a um custo comparável ao das monoculturas.
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